Escrevo-te desde a conceção. Às vezes em papel, às vezes mentalmente. Mas queria mesmo que ficasse algures o registo do que te escrevo. Para ti, para teres, para leres.
O que te tenho escrito são registos de felizes acontecimentos, marcos da tua existência na nossa vida. O momento em que descobrimos que já vivias dentro de mim, que ias ser rapaz, que ias demorar para nascer. Os medos e inseguranças que existiram durante a gravidez. Os gritos dos primeiros meses (e dos seguintes). Os sorrisos e as primeiras palavras feitas de uma a duas sílaba apenas. O pin, o mi, o piro. Quase quase a andar, depois do gatinhar desde os 9 meses.
Já celebramos o teu primeiro aniversário. Foi há poucos dias que andei a resumir mentalmente este ano em que nasci também, em que nos unimos os três num vínculo abençoado e testemunhado por todos os que nos são queridos. Fica esta bela memória também.
Venha o próximo. Venham as birras e os passos, a sopa espalhada na cozinha e todas as outras descobertas alimentares que tens pela frente.