No fantástico palco da Ópera de Viena tive a oportunidade de assistir, pela módica quantia de 3 euros (Last minute tickets!!), ao bailado Anna Karenina.
O triste romance de Tolstoi fez-me viajar para um mundo de fantasia. Senti-me um Oliver Twist, num precário lugar, em pé, durante toda a primeira parte. Para poder ver os bailarinos tinha que me esgueirar e, pequenita como sou, os bicos dos pés tinham que ser bem esticadinhos para poder ver a orquestra que majestosamente tocava ao vivo.
Cinco minutos depois de lá estar, de me posicionar correctamente, esticada desde o pescoço até à ponta dos pés, já era parte integrante (invisível) daquele grupo de bailarinos. Já dançava e voava com eles, num imaginário capaz de me pôr a fazer piruetas e em pontas. Esqueci, por momentos, a posição, quase de bailarina também, que me sustentava e senti o quanto aproveitava aquele momento. Perfeito! Vivi, saboreei, encantei-me, voei, dancei!
No intervalo tivemos a oportunidade de ocupar lugares vazios para assistir à segunda parte sentadas. Três lugares de plateia esperavam por nós, após sugestão de uma simpática nipónica. Mas a falta de experiência fez-nos perder os ditos e acabei por perder os cinco minutos essenciais da segunda parte. Isso sim, preocupava-me! Tinha já um lugar tão bom na primeira parte! Tinha já encontrado a posição correcta, que me permitia sonhar, voar, dançar... e estava a perder o melhor, o bailado, enquanto corria para cima e para baixo (umas três vezes) toda a escadaria da ópera. Fomos até paradas por seguranças que correram atrás de nós, pela algazarra que fazíamos - aí senti-me num dos livros, de Isabel Alçada, "Uma Aventura...na ópera de Viena". Mas isso não me preocupava! Estava era a perder o bailado.
Finalmente as companheiras sossegaram e contentaram com lugares sentados (que luxo!!) e que voltavam a exigir algum exercício físico de alongamento!
Magnífico! Agora estava menos esticada e via tudo!! Bailarinos, a mestria do maestro. Difícil era escolher para onde olhar!!
O triste romance de Tolstoi fez-me viajar para um mundo de fantasia. Senti-me um Oliver Twist, num precário lugar, em pé, durante toda a primeira parte. Para poder ver os bailarinos tinha que me esgueirar e, pequenita como sou, os bicos dos pés tinham que ser bem esticadinhos para poder ver a orquestra que majestosamente tocava ao vivo.
Cinco minutos depois de lá estar, de me posicionar correctamente, esticada desde o pescoço até à ponta dos pés, já era parte integrante (invisível) daquele grupo de bailarinos. Já dançava e voava com eles, num imaginário capaz de me pôr a fazer piruetas e em pontas. Esqueci, por momentos, a posição, quase de bailarina também, que me sustentava e senti o quanto aproveitava aquele momento. Perfeito! Vivi, saboreei, encantei-me, voei, dancei!
No intervalo tivemos a oportunidade de ocupar lugares vazios para assistir à segunda parte sentadas. Três lugares de plateia esperavam por nós, após sugestão de uma simpática nipónica. Mas a falta de experiência fez-nos perder os ditos e acabei por perder os cinco minutos essenciais da segunda parte. Isso sim, preocupava-me! Tinha já um lugar tão bom na primeira parte! Tinha já encontrado a posição correcta, que me permitia sonhar, voar, dançar... e estava a perder o melhor, o bailado, enquanto corria para cima e para baixo (umas três vezes) toda a escadaria da ópera. Fomos até paradas por seguranças que correram atrás de nós, pela algazarra que fazíamos - aí senti-me num dos livros, de Isabel Alçada, "Uma Aventura...na ópera de Viena". Mas isso não me preocupava! Estava era a perder o bailado.
Finalmente as companheiras sossegaram e contentaram com lugares sentados (que luxo!!) e que voltavam a exigir algum exercício físico de alongamento!
Magnífico! Agora estava menos esticada e via tudo!! Bailarinos, a mestria do maestro. Difícil era escolher para onde olhar!!