Pra declarar minha saudade

Fiz uma canção

Pra declarar minha saudade
Do tempo em que a alegria dominou meu coração
Eu era bem feliz
Mas desabou a tempestade
Levando um lindo sonho pelas águas da desilusão
Eu fiz uma canção
Pra decalrar minha saudade
Usei sinceridade que
Me dá certeza que você
Quando ouvir O meu cantar,
Vai se lembrar que deixou
Do lado esquerdo do meu peito essa dor
Que tá difícil de curar
Tenho certeza que você
De onde ouvir
Meu soluçar em forma de uma canção
Vai se lembrar que nosso amor é tão bom
E que pra sempre vai durar

Maria Rita (álbum: Samba meu)

Entre os cinco e o "Verão Azul"

Hoje o domingo trouxe aquilo que precisava: um belo passeio de bicicleta pela Foz da Invicta!

O dia esteve primaveril e convidou muitas famílias, amigos, cães, vendedores de pipocas e ainda de castanhas a rumarem para a beira-mar. O trânsito indicava para onde estávamos todos a ir, depois de copiosos almoços domingueiros.
Lá nos encontramos, os cinco, no Lais de Guia e partimos! Devagar, a apreciar a paisagem e a tornear milhares de transeuntes, as três meninas tentavam não fazer figura triste. Os atléticos e mais hábeis moços demonstravam a sua paciência, olhando e vindo para trás a cada 100 metros de distância!
A verdade é que fomos até ao museu dos STCP e voltamos. Devagarinho contabilizamos duas horas de pedalada, com as pernas a apertarem alguma dor, as mãos a ganhar calo, para não falar na bunda e outras tais partes...
Divertimos-nos, rimos, fujimos ao elétrico e até tentei assobiar o refrão da série "Verão Azul", mas a companhia, mais jovem do que eu, não se recorda da série!
Vimos o sol pôr-se e lembrei-me que ele estava a dar luz e algum calor bem para lá donde o Atlântico banha o outro continente...

Com o corpo cansado e a mente ensolarada, a semana vai passar bem depressa!

O meu brinquedo novo!

Em matéria de presentes mantenho espírito de criança! Como tal, a minha missiva ao pai natalício pedia uma máquina de fazer pão!
Ao que parece lá me comportei dentro dos parâmetros exigidos durante o ano e ganhei o desejado presente!
Encontrei assim um novo hobbie e a confecção do pão revela-se um bom momento relaxante e de descompressão!
A primeira experiência foi um desastre! Lá faltou uma peça na máquina e todos os ingredientes, bem como 3h30min de electricidade foram para ao balde do lixo!
Com uma ajuda masculina na interpretação do manual lá se colocou a peça que faltava e saiu o primeiro pão - a receita recomendada para "beginners"!
Fiquei "gostosa", como se diz frequentemente cá em casa!
E depois do pão de trigo já saiu um de mistura e uma broa de milho e centeio!
O passo seguinte será o de começar a fugir às receitas sugeridas!...Dar asas à imaginação para que haja pão em cada um dos nossos dias e não nos falte a razão!