O primeiro passaporte foi entregue às autoridades sem que o guardasse para recordação. Tinha carimbos da República Dominicana, da primeira viagem ao Brasil e do Japão!
Prestes a entregar o segundo, vou guardar aqui algumas memórias! A ver como me arranjo nisto, contando apenas com as próprias memórias, sem recurso a fotos, arquivos, nem perguntas aos demais viajantes. Vejamos o que a memória reteve.
Brasil 2004.
O Brasil de Porto Galinhas, do Recife e de Olinda.
O Brasil de quase quase perder o próprio passaporte, do biquini verde às bolinhas brancas (que já não tenho) e das havaianas verdes com borboletas cor de rosa (que ainda uso).
O Brasil de praia, mar e queijo grelhado na praia.
O Brasil do menino de 10 anos que não ia à escola e fazia chapéus e outro artesanato, em folhas de palmeira, para os turistas, a troco de alguns reais para ajudar a alimentar a família.
O Brasil da oferta da mini-boneca de trapos "da sorte" (apelidei-a eu!), que ainda está no compartimento das moedas da minha carteira.
O Brasil em que aprendi que o cravinho é uma boa especiaria para afastar o "mofo-deu-lhe" de atoalhados guardados em gavetões.
Um dos vários "Brasis" do passaporte. Mas isso eu ainda não sabia em 2004.
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