segunda-feira, março 29, 2010

Domingo de Ramos


Pelo primeiro ano no papel de madrinha (ainda que em grau de estágio no momento!) recebi, babada, o meu primeiro "ramo" e ofereci ao pequeno afilhado o seu primeiro presente (quer dizer, primeiro da Páscoa, porque já houve outros primeiros - a primeira tesourinha, o primeiro pijamimnha, o primeiro bonequinho para dormir - e outros primeiros existirão até esta madrinha babada lhe dar as benções do nascimento!!!)

domingo, março 21, 2010

Emocionante

É a letra, o arranjo musical, a voz, tudo junto ou o facto de ter ouvido esta música após um grandioso momento vivido na passada segunda-feira (15 de Março,) que me arrepio sempre que ouço esta versão! Deixo a letra para acompanharem. Creio que o poema é da própria Amália Rodrigues.

Não sei, não sabe ninguém
porque canto fado, neste tom magoado
de dor e de pranto . . .
e neste momento, todo sofrimento
eu sinto que a alma cá dentro se acalma
nos versos que canto
foi deus, que deu luz aos olhos
perfumou as rosas, deu ouro ao sol e prata ao luar
ai, foi deus que me pôs no peito
um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar
e pôs as estrelas no céu
fez o espaço sem fim
deu luto as andorinhas
ai . . .deu-me esta voz a mim
Se canto, não sei porque canto
misto de ternura, saudade, ventura e talvez de amor
mas sei que cantando
sinto o mesmo quando, me vem um desgosto
e o pranto no rosto nos deixa melhor
foi deus, que deu voz ao vento
luz no firmamento
e pôs o azul nas ondas do mar
ai foi deus, que me pôs no peito
um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar
fez o poeta o rouxinol
pôs no campo o alecrim
deu flores à primavera ai
e deu-me esta voz a mim

domingo, março 14, 2010

Seres humanos que nos inspiram

Nelson Rolihlahla Mandela (Madiba para os sul-africanos)

Esteve preso durante 27 anos, sem nunca ter cometido um crime, em prol de uma causa. Na sua exígua sela encontrou num poema uma âncora, que usou como mantra nos momentos em que parecia dificil acreditar no dia seguinte. Uniu um país, ganhou um nobel, entre outros 250 prémios.

Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

William Ernest Henley (1849–1903)


segunda-feira, março 08, 2010

Mulher (em definição)

Mulher-Poesia
que deixa no meu corpo bocados de poema

Mulher-Criança
que desce à minha infância
e me traz adulta

Mulher-Inteira
repartida no meu ser

Mulher-Absoluta
Fonte da minha origem

Manuela Amaral
Amor no feminino, Fora do Texto, 1997 - Coimbra, Portugal

Homenagem às GRANDES MULHERES da MINHA VIDA

Mamã
Tita
Avó "Linda", Avó "dos Lindos"
Neninha
Madrinha
Tia Margarida
BB
Avó Mila, Avó Heloísa
Ângela Escada
Educadora Fátima
Professora Fernanda
Dulce
Sarota, Noa
Mafalda
Cláudia, Cármen
Marta, Bárbara, Sara
Susaninha
La Salete
Sandrinha
Teresa
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