de 2015.
Aqui mesmo.
Espera-se a chegada do dia, que à noite começa, para a auto-felicitação!
Dorme-se com um sorriso nos lábios e acorda-se como se fosse dia de Natal! Que o é, afinal!
O despertador é trocado pelo toque do telefone para as primeiras felicitações e as palavras, difíceis de articular no acordar, saem em prol do agradecimento genuíno!
O sorriso permanece nos lábios!
Entre uma colherada de flocos, mais um telefonema, mais sorrisos às palavras amigas. E outros se seguem antes, durante e após o banho!
As felicitações interrompem-se no silêncio de 1 hora, durante a qual se flutua. E logo retomam à saída desta experiência a descrever com outros detalhes.
Almoça-se com a melhor e mais desejada companhia. Entre tudo especial, espera-se e anseia-se aquele momento indulgente: o café e o quadrado do chocolate negro!
Prepara-se a casa, a cozinha e a mesa para os festejos familiares, mas antes vai-se buscar um beijo a quem já não nos pode vir traze-lo. E recebem-se presentes em formas de abraço de 3 dos tios que encheram a infância. O tio do jardim, que era mercearia no imaginário. O tio das papas de Nestum e de tantas anedotas. O tio intelectual, de barbas grandes e anfitrião. E os presentes não ficam por aqui! Recebe-se outro em forma de informação - "I can't get no satisfaction", dos Rolling Stones, é lançada a 13 de maio - e outro ainda em forma de história de uma vida real - de um avó (bisavó desta geração) que constrói para o seu neto (no caso o tio intelectual, de barbas grandes e anfitrião) um atelier para a sua melhor expressão artística.
E ainda a tarde ia a meio e outros pontos bem mais altos estariam para vir sem o saber.
De volta a casa, sai mais um bolo, cozem-se os mexilhões, que se juntam aos camarões. Prontifica-se a calda para o arroz. Prontos a saltear os espinafres. Mesa posta!
E começam a chegar poucos minutos depois da hora marcada! A casa começa a encher!
A hora que marca o nascimento é marcada pelo abraço de felicitação mútua no colo da gestação. Passaram depressa estes anos!
Hora de mais presentes! E que presentes! A casa e a borboleta, que merecem história particular! Os filmes de infância compilados para visualizações futuras! E as três histórias! As histórias de vida de três mulheres precursoras desta vida. Histórias que constroem, acrescentam, preenchem. Todas compiladas por um amor maior que só existe na irmandade.
E depois de um momento deste, com a alma alimentada, a mesa farta fica para segundo plano.
Todos e bem!
Até o bolo ficou bom!
E quando já se iniciam as arrumações, na casa já de volta à sua calma, mais uma visita traz abraços, beijos, flores e palavras para saborear com mais uma fatia de bolo e chá que ajude a digestão.
Não se consegue, não se deseja terminar o dia sem pelo menos a leitura de uma das histórias das 3 mulheres. E quem lê uma, lê duas e já só falta uma para terminar e ler a terceira.
E percebe-se que há cansaço que não cansa, que o desequilíbrio também nos equilibra!
Terminou-se assim este 13 de maio de 2015, grata por todos os caminhos e a todas as pessoas que até aqui me fizeram chegar!