sábado, dezembro 18, 2010

O negócio da solidariedade

É Natal! Adoro o Natal! Adoro o crescente espírito ,que emerge em muitas pessoas, de amor pelo próximo, de partilha entre familiares e amigos,.Adoro a pureza de sentimentos que cada um coloca na compra dos presentes.
Nesta época somos também muito solicitados a comprar presentes solidários: são os cachecois solidários, os métodos de arredondamento para fazer crianças felizes, as bonecas rechonchudas que ajudam a adquirir material para instituições públicas... enfim, não faltam os exemplos que chegam até nós através de uma publicidade mais ou menos agressviva. Apelam de tal forma que tenho a certeza que, muitos de nós, sentimos até "ser pessoas menos boas" se não contribuirmos. Certo até determinada medida. 
Vejamos: em cada compra solidário que fazemos contribuímos com o respectivo IVA para o Estado que nos (des)governa. Bom, até neste ponto, nos tempos que correm, estaremos com toda a certeza a exercer um elevado acto de solidadiredade. Mas há mais. Sim! Em cada compra, quem vende tem o seu lucro e ainda "fica bonito na fotografia "ao enviar algum do seu lucro para actividades de solidariedade social. Melhor negócio quando revisto os impostos estas acções revertem a favor de quem praticou tão digno acto: entenda-se a grande cadeia comercial e não o comum consumidor que, como  seu coração solidário, contribui para uma grande rede do negócio da solidariedade.
Permitam-me acrescentar que sou completamente a favor da solidariedade, promotora da mesma e praticamnte também. Permitam-me sugerir: sejam directamente soidários com as instituições. Peçam recibo e revertem a favor dos vossos impostos também. Sem intermidiários neste negócio do bem fazer!

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