domingo, dezembro 31, 2006
Estes últimos dias são muitos os que se dedicam ao balanço.
As empresas fazem o balanço das contas. Nós próprios fazemos os balanços das contas e quase todos comentam como a prestação da casa está mais alta!
Fazemos contas às boas acções, às más, aos desejos concretizados e aos que transitam para o próximo ano. Acredito, sim, que até aqueles que dizem não fazer o balanço, balançam-se entre pensamentos do sim ou não ao balanço no final de cada ano.
Eu balanço! Balanço ao longo dos dias e não só nestes em particular, até porque passar de ano não é mais do que passar de um dia para outro, de uma hora, minuto, segundo para o outro. Mas sim, balanço e reformulo desejos.
De 2006 levo com satisfação a minha iniciação como voluntária dos Médicos do Mundo, como um fardo, que (ainda) não consigo aliviar ,a tese que não sai, com sabedoria o episódio marcante na amizade mais longa, com leveza os sonhos.
E estes sonhos são os meus maiores desejos para 2007. Em 2007 desejo manter a capacidade de sonhar, de levar e trazer outros para a minha terra dos sonhos.
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Trocas e baldrocas
(Edição de Natal)
O Trocas e Baldrocas resolveu fazer a sua primeira oferta de Natal.
Boas trocas e muitas baldrocas
quarta-feira, dezembro 20, 2006
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Forma de estar
sexta-feira, dezembro 08, 2006
Sem maquiagem
Por isto mesmo tenho tido alguma vontade de escrever sem recurso a imagens, música ou links. Tenho tido vontade de escrever de dentro para fora. E eis que surgiu, finalmente, a inspiração para escrever sobre esta “brecha”!
Foram vários os que já me perguntaram o porquê da escolha deste nome para o blog. A explicação é muito própria, muito pessoal, daí ainda não ter saído. A conotação imediata é a de espaço livre; há quem o pense pequeno e de leitura rápida; houve também que já lhe tenha dado uma conotação erótica ou exótica, que também me agradam! Mas esta brecha é muito mais do que tudo isso.
Fiz o trabalho de casa, fui ao dicionário e aprendi alguma coisa... o resto já eu sabia!
Cá vai! Um pouco de mim para os que me conhecem, acham que conhecem e querem conhecer.
Esta brecha e eu
Uma brecha é uma “abertura em qualquer vedação”. Esta brecha é o espaço onde procuro encontrar o “eu” que existe e não está vedado por qualquer pensamento.
Uma brecha é uma “abertura que os sitiantes fazem nas muralhas de uma praça, pela acção da artilharia”, é um “golpe ou ferimento largo e profundo”. Esta brecha também já os sentiu lá bem fundo, mas procura aprender a amaciá-los com o calor das suas mãos.
Uma brecha é também uma “mármore formado por fragmentos calcários de várias cores, ligados por um cimento calcário mais ou menos ferruginoso”. Esta brecha tem a solidez colorida dessa mármore.
Estar ou andar na brecha é “lutar com afã por uma ideia, para angariar a vida”. Oh!...As lutas já travadas por esta brecha! A luta mais intensa não gerou vida. Ou, na verdade, terá gerado uma outra vida com mais surpresas e descobertas!
Abrir uma brecha é “abalar uma opinião, rebater argumentos”. Esta brecha tem argumentação na ponta da língua, rebate ideias de forma entusiasta, não se cala, não se fica!
Uma brecha é uma “quebrada ou depressão profunda entre montanhas”. Esta brecha abre-se à beleza dos lugares montanhosos já aqui mencionados, como são o Curral das Freiras, os Pirinéus, as escarpas açorianas, o Pão de Açucar, o Gerês...
Uma brecha é uma “fenda”. Esta brecha é profunda e abre-se desde o topo da minha cabeça até às mais profundas entranhas apresentando-me um arco-íris de cores luminosas.
Estar “Na brecha” é estar em mim!
sábado, dezembro 02, 2006
Lembro-me como se fosse hoje. Estava em casa da minha avó materna e o telefone tocou. Do outro lado da linha o meu pai anunciava o nascimento da minha irmã. Era uma menina! Naquele tempo não havia ecografias, daí a surpresa ficar até à última expectativa.
Tinha uma irmã! Pulei imenso em cima da cama da minha avó, ao ponto dela me ralhar porque podia partir alguma coisa. Mas eu estava super-contente! Há já algum tempo que queria uma irmã, uma companhia.... para ter com quem conversar.... na casa de banho!!!
A "pequenina" nasceu, eu chamei-lhe Ana Luísa e, como é hábito meu trocar o nome a quem mais gosto, dei-lhe muitos outros nomes. Tita ficou sem sabermos porquê, mas entre Pitoquinha, Mila, Maria Emília, talvez fosse a escolha mais acolhedora!
Hoje faz 26 anos que o telefone tocou e me pôs a pular em cima da cama! Os tempos são outros, mas continuamos a celebrar os momento de festa, por isso logo vamos todos pular e celebrar o aniversário da "pequenina"!
quarta-feira, novembro 29, 2006
O Quebra Nozes é baseado num conto de Hoffman, que Alexandre Dumas viria a adaptar a uma história para crianças. Esta levou o célebre coreógrafo Marius Petipa a pedir a Tchaikovsky para compor a música para um bailado. A história gira à volta de uma menina, Clara, e de um boneco Quebra-Nozes que recebeu como presente de Natal. Nos seus sonhos, Clara vê aparecer o Rei dos Ratos que tenta raptá-la. O Quebra-Nozes e os seus brinquedos ganham vida e lutam com os ratos, derrotando-os. O Quebra-Nozes transforma-se, então, num Príncipe, que a leva numa maravilhosa viagem, através de terras encantadas e de coisas boas. Clara acorda, por fim, e apercebe-se que tudo não passou de um sonho.
domingo, novembro 26, 2006
segunda-feira, novembro 20, 2006
Minha Amiga
As long as I live
I won't know why
Why some of my friends
Turn to indigo, God
They just gave up
Thats what they did
The secret thing they very well hid
Everyone loses when heroin wins
I just miss my indigo friends
These are not bad men
These are not bad girls
They just stray by
In their own little world
Wrestling Dan and Tom and Jay
Will and others showed life today
Fought that fight no one wins
Heroin stole my indigo friends
As time slips by
I sit and wonder why
Why them not me
Oh why them not me
I thank the Lord did not go there
Really didn't see their life to sin
Really didn't know till the bitter end
Heroin stole my indigo friends
Indigo friends
As long as I live
I won't know why
Why some of my friends
Turn to indigo, God
They just gave up
Thats what they did
The secret thing they very well hid
Everyone loses when heroin wins
I just miss my indigo friends
Indigo friends
Indigo friends
Indigo friends
terça-feira, novembro 14, 2006
Trocas e baldrocas
A. Livros
A.1. Amor Portátil, Pedro Paixão (entregue à Joana)
A.2. Fortaliza digital, Dan Brown (entregue à Ana)
A.3. O meu chapéu cinzento, Olivier Rolin
B.1. O melhor dos melhores, fados de Coimbra
B.2. In Blue, the Corrs
B.3. City of Angels, banda sonora do filme
C.1. Regras da Casa, Lasse Hallstrom
quinta-feira, novembro 09, 2006
Peso e Medida
domingo, outubro 22, 2006
Trocas e baldrocas
segunda-feira, outubro 16, 2006
Investir na agricultura e promover a segurança alimentar
O ano 2006 é dedicado ao investimento na agricultura. A ideia é promover um incremento na agricultura, apoiado por investimentos na educação e na saúde, como forma de reduzir os cerca de 854 milhões de desnutridos a nível mundial.
Quando todo o mundo ocidental anda preocupado com os consumos excessivos, existem mais pessoas, particularmente crianças, que morrem diariamente com fome. A questão é o desequilíbrio na distribuição.
Todos os países foram convidados a realizar alguma actividade como forma de sensibilização para esta problemática. Em Portugal, eu escrevi este post...
segunda-feira, outubro 09, 2006
... de falar baixinho!
Na semana que passou estive novamente de férias e, nas brechas do pensamento, surgiram lembranças de paisagens e locais já visitados e... de falar baixinho!
Digo "de falar baixinho" por serem paisagens e locais que considero tão belos e tranquilos, que apetece não dizer nada ou apenas expressar um "aahh" ao olhar intensamente para os absorver e não esquecer.
Estive na Madeira e nesta ilha vi uma das minhas paisagens de eleição. Uma paisagem "de falar baixinho": a Eira do Serrado oferece uma paisagem de escarpas rochosas e verdejantes, que abraçam a pequena vila do Curral das Freiras. A paisagem é mesmo "de falar baixinho" ou não dizer mesmo nada e ficar apenas a apreciar. Olhei, olhei para não esquecer e chegaram em pensamento outras paisagens e locais belos e tranquilos, aos quais gostaria de voltar pessoalmente ou apenas partilhar com quem goste de "falar baixinho":
- Pôr do sol em Miyajima, Japão;
- Rio de Janeiro, visto do Pão de Açucar;
- Costa norte da ilha de S. Jorge, Açores;
- Cais da Calheta, ilha do Pico - Açores;
- Quedas de água nas Flores - Açores;
- Capela Sistina, Roma;
- Cumes das montanhas cobertas de neve nos Pirinéus;
- Praia da "ilha Bacardi", República Dominicana;
- Lago Ness, Escócia;
- Praça de S. Marcos, Veneza;
- Ponte Vecchio, Florença;
- Casa museu de Anne Frank, Amesterdão;
- Paraty visto de cima ou do mar, Brasil;
- Dunas de Maspalomas, Las Palmas;
- A vista nocturna da minha casa;
- A Ribeira do Porto, vista de VNGaia;
- Barragem da Caniçada, vista de casa da Bárbara
Brevemente associarei um link a cada um destes locais para que possam apreciar em silêncio ou com um "aah" bem baixinho...
...boas viagens!
sexta-feira, setembro 22, 2006
quinta-feira, setembro 14, 2006
Em busca do Sol
terça-feira, setembro 12, 2006
Pic-nic
O grupo de voluntários dos médicos do mundo reuniram-se num saudável convívio que acabou contribuindo para a realização deste meu desejo. Foi óptimo! E para repetir! Deixamos tudo limpinho! Os patos lá estavam ao nosso alcance visual! E descobri um banquinho maravilhoso, por baixo de um pinehiro redondo, com vista para o lago, que dizia: "Da próxima traz um livro, senta-te aqui e lê tranquilamente"...
quinta-feira, setembro 07, 2006
quarta-feira, agosto 23, 2006
Estilo de vida: Actividade Física
Hoje foi um daqueles dias que não apetecia mesmo ir ao ginásio. Como todos sabemos, estes são também os dias em que entramos lá a muito custo, mas saimos triunfantes e repletos de energia, prontos para outra dose de exercício, relaxados para um bom serão, para bons e saudáveis posts!
Mexam-se! Pela vossa saúde!
quinta-feira, agosto 17, 2006
Enquanto te espero
planto as vinhas,
e nas cinco magrugadas
dos cinco dias em que semeio a seara,
ocultarei todas as estrelas
sobre a nossa cama.
No entremeio
cruzo os meus sonhos com as pessoas
que assomarem às janelas
e juntos inventaremos a nova rosa-dos-ventos:
a vinha, a noite, o templo,
a criança e a muralha,
a sede, o suor, a seara,
a Palavra.
Fernando Alves dos Santos (1928-92)
Diário Flagrante
segunda-feira, agosto 07, 2006
Jobim - a história de um nome
António Carlos Jobim dispensa apresentações. Nasceu a 25 de Janeiro de 1927, na bela Rio de Janeiro.
O que muitos não sabem, e eu própria decobri na passada sexta-feira, é que este Sr. - à semelhança de muitos brasileiros - tem origens portuguesas.
Foi numa entrevista à RTPN, que filho e neto de Tom Jobim disseram que resolveram ir em busca das origens do nome Jobim. Ao que parece, um tetra-avô emigrou para terras de Vera Cruz e para lá levou os genes do génio musical. Mas este Sr. não era Jobim, antes Oliveira, que ao chegar ao Brasil decidiu adoptar para nome a terra de onde vinha: Jovim! Ora, mas com a devida pronúncia do norte, o nome declinou de Jovim para Jobim e assim se prepetuou.
Delicioso! A história de um nome com pronúncia do Norte! O filho de Tom Jobim, está "ansioso para conhecer essa cidade junto ao rio Douro". Que surpresa ele terá!
domingo, julho 30, 2006
Ele há dias que são para ficar em casa!
segunda-feira, julho 24, 2006
Açores
Dias como o que esteve hoje no Porto fazem-me lembrar um dos locais onde mais gosto - ilha do Pico, Açores.
Uma chuvinha fresca, lá mais húmida, pela manhã e uma tarde amena e solarenga levavam-nos a procurar os raios de sol à volta da ilha. Aqui e ali havia sempre um piscina natural, do mar mais translúcido e fresco. Mergulhamos e pertencemos aquela paisagem, somos parte da Natureza.
Mas o mergulho fica adiado para o próximo ano. Enquanto não chega olhemos o imponente Pico.
Fotografia por PC
quinta-feira, julho 20, 2006
O cérebro nosso de cada dia
Deu-me um ataque de vício no trabalho! Vejam só: numa altura do ano em que a maioria das pessoas deseja não fazer nada e ficar, a "babar", num sono de fim de tarde, numa praia, com amenos raios de sol... Eu quero é trabalhar!
A verdade é que finalmente tive tempo para me dedicar a um trabalho pendente (uma possível tese de mestrado) e estou empolgada com o que pode sair de tantos números e testes estatísticos!
Curioso é como fico depois de estar cerca de 3 a 4 horas seguidas em frente a um programa de estatística, a analisar resultados! Fico um zombie! Sinto que o meu cérebro faz verdadeiramente exercício físico! Musculação cerebral da mais pesada!
E como ainda há muito trablaho pela frente, mesmo quando não estou em frente ao computador continuo a "carburar". Mas uma vez é semelhante a quem faz exercício a outras partes do corpo - continuamos a queimar calorias acima do normal no repouso pós treino.
Para quem quiser saber mais sobre este orgão que ainda nos falta muito conhecer, passeiem em...
http://www.cerebronosso.bio.br/index.html
... e descubram porque facilmente nos viciamos em chocolate!
segunda-feira, julho 10, 2006
domingo, julho 02, 2006
Voluntariado
Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos..."
É com alegre vaidade que amanhã dou mais um pequeno passo na minha actividade de voluntariado. Depois do papel de formanda, passo a formadora!
http://www.medicosdomundo.pt/
sábado, junho 24, 2006
Popular alternativo
"Chiclet! Mastiga e deita fora!"
O conceito é mais actual do que nunca. Vivemos cada vez mais na era do descartável.
Mas os Taxi é que não são de descartar. Há que os lançar em cartaz!
Ontem, num ambiente de S. João alternativo, os Taxi tocaram na praça da Casa da Música. Tocaram, animaram, divertiram e divertiram-se. O ambiente parecia de grande concerto. Já vi bandas de renome intrnacional que não conseguiram interagir com tamanha dinâmica.
Aproveitem a onda do reciclável e relancem-se!
quarta-feira, junho 21, 2006
Jet Lag
Não, não fui para um país distante, com um fuso horário diferente do nosso. Fui para fora cá dentro! Mas as férias têm destas coisas! Tudo muda e os horários não fogem à regra! Os dias foram tão longos e tão bons que dei por mim a iniciar o jantar às 24h!
Agora custa tudo! Retomar algumas rotinas, os antigos horários e, o pior(!), a roupa de trabalho!! É tão bom andar de biquini, chinelo no pé e pareo. Agora lá vou ter que pôr o tacaozinho, apertar fechos e botões, um pouco de maquiagem e RElÓGIO (assessório que elimino por completo sempre que posso).
Vivam as férias! O Sol e o Verão!
terça-feira, junho 06, 2006
Popular
Sábado assisti ao fogo de artifício na romaria do Sr. de Matosinhos. Enquanto o barulho entoava até o estômago o sentir, as cores reluziam no céu em cascata. No meu imaginário estavam dois senhores, no porto de Leixões a lançar as mais variadas canas. Um amigo disse-me que isso era coisa do antigamente. O “António Maneta”, o “Manuel Maneta” e outros que tais, os maiores das suas terras, tinham contribuído (e bem!) a que tudo agora fosse mais moderna e, como tal, tudo automático! Pois acho muito bem!
Imaginei também como seria a construção daquelas canas. Como será coordenar as cores e como se fará com que de dentro das canas saiam diferentes cores, diferentes efeitos luminosos?! Nas rudimentares fábricas de pirotecnia também se faz arte!
As pessoas estavam encantadas! Milhares de pessoas a olhar para um efeito luminoso colorido e estridente. Disse a uma amiga: “Repara como uns minutos de fogo de artifício fazem parar tantas pessoas!” É bom que assim seja! Acho delicioso que as pessoas se encantem com a simplicidade de um fogo de artifício. As tradições, mais ou menos adulteradas, vão-se perpetuando, as pessoas descontraem, vêem o céu colorido por uns minutos.
Eu diverti-me!
Bons festejos
sexta-feira, maio 26, 2006
João, Márcia, Nuno, Goreti
Durante os últimos oito meses, as minhas sextas-feiras, à tarde, foram vividas no convívo do João, da Márcia, do Nuno e da Goreti. Quatro formandos do Projecto Ser Capaz, que resulta de uma parceria entre uma instituição que apoia indivíduos cujo percurso de vida se cruzou com a balança judicial e o Instituto de Inserção Social.
O cansaço no fim de cada semana de trabalho fez com que, por várias vezes, desejasse ir para casa, passear, descançar... Mas os quatro estavam à espera de três horas e meia de formação!
E de facto nem sempre foi fácil! A atenção era difícil de captar, os conteúdos pouco atractivos e as dificuldades de aprendizagem e concentração elevadas. O papel de formadora foi estimulado ao máximo, tendo em cada semana de replanear a minha abordagem a cada tema do programa. Fizemos várias actividades: visitas, pesquisas na internet, jogos, vimos filmes, cartazes, tivemos aulas ao livre e conversamos. Tudo valia para que não adormecessem, não se zangassem, não desistissem! E para mim também valeu pelos afectos por eles demonstrados, pelos versos que recebi (ainda que copiados das tampas de iogurte!) e pelo cravo, que espero represente a Liberdade de quem meo ofereceu!
E eis que hoje chegou ao fim todo este processo. O João, a Márcia, o Nuno, a Goreti receberam os seus diplomas. Meros papeis que representam muito mais do que as suas avaliações de "Muito Bom Aproveitamento". Papeis que representam uma oportunidade de vida em comunidade e que eles São Capazes.
Boa Sorte João, Márcia, Nuno, Goreti
domingo, maio 21, 2006
O que me faz feliz - reedição 2012
Naquele dia dei por mim a perguntar: "O que me faz feliz?"
Antes mesmo de me responder percebi que com esta pergunta procurava encontrar pontos positivos, nos quais me desejava concentrar. Precisava de encontrar alguma energia.
Estava mais a pensar nos motivos da pergunta do que verdadeiramente na resposta; como que a adiar pelo facto de não ter uma resposta imediata.
Mas com a concentração que a escrita impõe, peguei em lápis e papel e voltei a perguntar:
- A paisagem nocturna que tenho das minhas varandas;
- As cambalhotas do Dinis e do Tobias quando chego a casa;
- Comer os peixes que o meu pai pesca;
- Conversar com a minha mãe (em criança gostava de estar deitada no sofá, com a cabeça deitada nas suas pernas);
- Abraçar a Sandrita;
- Estar nos Açores;
- A minha irmã (toma!)
- Outros felizes
- Rir
- Dançar
- Sonhar
- Viajar
- Esquiar
- Aprender
- Dormir e Acordar
- Agradecer e solicitar
- Estar com Martim
- Trabalhar
- Tai Chi e Chi Qong
- Yoga
- Respirar
- Ouvir os meus programas de rádio, audibooks e afins
- Apanhar sol
- Longas caminhadas (mais do que 2h)
- As minhas plantas
- Aquela companhia especial
- Dar...e ... Receber
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